Preeti
O artigo discute novos detalhes sobre o uso de livros na criação do GPT-3, um modelo de linguagem da OpenAI, e a disputa por direitos autorais decorrente disso. A empresa utilizou mais de 100 mil livros digitalizados para treinar o GPT 3.0 em 2020, mas posteriormente deletou os bancos de dados que continham esses livros. Isso gerou pedidos de indenização e processos judiciais por parte dos autores, que não foram remunerados pelo uso de suas obras.
A OpenAI tenta manter o caso em segredo de Justiça, mas documentos revelam que os livros representaram 16% do treinamento do GPT-3. A empresa alega que os dados foram deletados em 2022 e que nenhum modelo atual do ChatGPT foi treinado com esses livros.
A questão levantada pelo caso envolve ética na pesquisa, direitos autorais e o futuro da inteligência artificial. A utilização de livros publicados sem autorização dos autores questiona a necessidade de regulamentação nesse campo. A relação entre inteligência artificial, direitos autorais e ética na pesquisa é complexa e levanta a necessidade de equilibrar o avanço tecnológico com o respeito aos direitos dos autores e à propriedade intelectual.
A discussão sobre o uso de livros na IA e a necessidade de regulamentação pode impactar o desenvolvimento de inteligências artificiais generativas no futuro, uma vez que a utilização de materiais protegidos por direitos autorais pode ser limitada. A OpenAI alega que deletou os livros após o treinamento do GPT, mas a controvérsia em torno do caso sugere a necessidade de uma abordagem mais transparente e ética no uso de dados para treinamento de modelos de linguagem artificial.
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